“Iron Man” significa “Homem-de-Ferro”, e talvez não se tenha outra palavra para definir tamanha garra, força e superação desses atletas que se propõem ao desafio de encarar a prova que justamente leva esse nome e que compreende 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,195 km de corrida.
Dentro desses cerca de 1.500 atletas que competiram a prova, todos podem ser considerados campeões, primeiro pelo fato de se propor a tamanho desafio. Outros por terem conseguido completar uma prova tão longa. E ainda outros, por terem tido obstáculos ainda muito maiores como o para-atleta baiano Fábio Rigueira, de 46 anos.

Com uma perna amputada, em consequência de um câncer ósseo aos 9 anos e ainda tendo perdido parte do pulmão, Fábio Rigueira queria completar a prova sem a prótese e a corrida usando muletas. E assim, ele conseguiu, pela segunda vez (a primeira foi em 2018), completar o Ironman, superando os desafios e levando ao “pé-da-letra” a tradução do nome da prova.
Emocionou a todos durante a sua passagem pela prova e também na sua chegada-, seu vídeo foi compartilhado por milhares de pessoas nas redes sociais.
Buscamos o contato do Fábio e conseguimos bater um papo com esse campeão:

Como tudo começou?
Começou quando eu acompanhava o meu tio Zé Muralha (triatleta e que foi referência no circuito baiano) nas provas e treinos, convivia muito com os atletas e amigos dele, assim logo comecei a nadar, chegando a participar de provas na modalidade. Na bike, já costumava a pedalar como distração e então foi um passo para virar um praticante de Ciclo-turismo (longas distâncias, porém sem competição), e logo estar no caminho do triatlon.
Pensou em desistir?
“Nunca pensei em desistir. Superei acreditando no meu sonho. Foquei nisso e em todos que apoiam. Familiares, amigos e colegas de Assessoria”.
“Para alcançar voos altos, não é necessário ter asas e sim sonhos!”
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